LONGE DE MIM
Habito num corpo
Que não é meu
Desde muito cedo
Tenho sede de liberdade
Mas o hábito mantém-me preso
Neste meu anseio
Pela liberdade já anunciada
Então cedo ao cansaço
Caío derrotado num sopro
E morro, morro só
Numa hora tardia
Das cinzas espalhadas
Pelo vento da minha mente.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
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